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Honda Civic atinge o pico da maturidade na 10ª geração

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Exatamente um mês depois da pré-apresentação da 10ª geração do Civic no Brasil, a Honda lançou oficialmente nesta terça-feira (23/8) o seu ´best seller´ no mercado nacional. O modelo será disponibilizado em quatro configurações distintas, que entregam dois tipos de câmbio e também duas opções de motorização.

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São assim descritas em degraus ascendentes: EX e EXL (apenas equipadas com transmissão automática CVT), Sport (que também vem com caixa CVT e é o único carro da gama que pode sair com câmbio manual de seis marchas) e, finalmente, o Touring, o topo da pirâmide.

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Mudança radical >> A décima geração do Civic foi desenvolvida pela Honda norte-americana. Foi desse braço ocidental a ideia de aumentar – e melhorar – esse carro por dentro e por fora. Em relação à geração anterior, o Civic difere-se em absolutamente tudo.

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O projeto é 100% novo e, pelo sucesso já obtido no primeiro ano no mercado dos Estados Unidos (pois lá ele foi lançado no ano passado), o novo Honda já foi escolhido por várias mídias importantes do setor como o “carro do ano 2016”.

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Por dentro >> Particularmente, uma das coisas que mais me incomodava no Civic de 9ª geração era o painel de instrumentos com ´dois andares´. A disposição dos mostradores desviava a atenção do condutor, que tinha que focar o seu olhar em dois planos. Agora a Honda acertou na mosca. Medalha de ouro para quem teve a ideia de resgatar soluções práticas e eficazes do passado, agregando a isto, alta tecnologia.

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O novo painel é completíssimo e de leitura muito facilitada. A Honda desenvolveu um velocímetro com agulha digital que, ao crescer em velocidade, deixa um agradável rastro azul claro na parte superior do mostrador. Paralelo ao velocímetro tradicional, conta-giros e marcador de combustível ali se integram sem incomodar a vista. E no centro, o computador de bordo pode exibir (ao gosto do freguês, por intermédio de comandos no volante) diversas opções extras, como um novo velocímetro digital, barrinhas de indicação de consumo, sistema de som, etc… Um trabalho primoroso e de bom gosto.

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Mais sobre o interior >> A arquitetura interna mudou completamente. O Civic, de fato, cresceu em requinte e o acabamento está muito mais traquejado. Além de oferecer mais espaço para ombros e pernas, ele melhorou na questão da ergonomia. Ainda conserva aquela posição superesportiva de condução (com os assentos dianteiros muito rentes ao assoalho), mas o conjunto tem ajuste de coluna de direção e altura do banco do motorista. Desse jeito é possível encontrar uma posição adequada e bem confortável.

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Por fora >> Totalmente refeito, o Civic alinhou-se em estética ao restante da gama europeia e oriental. A frente ganhou cara de mau com faróis afilados que invadem a lateral. E a traseira posiciona-se anos-luz adiante da concorrência, com ousadas lanternas futuristas. Para quem gosta de carrocerias grandes, ele deverá agradar em cheio, pois está muito mais imponente que o modelo anterior.

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Contexto geral >> A tabela de preços (base SP, sem frete) assim divide-se: Civic Sport manual (R$ 87.900); Sport automático (R$ 94.900); EX (R$ 98.400); EXL (R$ 105.900) e Touring (R$ 124.900). As quatro primeiras versões trazem motor 2.0 aspirado de 4 cilindros com 155 hp de potência máxima e a última difere-se pelo excepcional propulsor 1.5 turbo (também de 4 cilindros) com 173 cv de força.

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São dois universos diferentes: os carros 2.0 atendem bem em ciclos urbanos, mas se você gosta de uma performance mais arisca, com uma entrega esportiva muito mais interessante, opte pela versão mais cara. O motor com o turbocompressor, de fato, faz uma enorme diferença.

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Mercado sedento >> Antes mesmo de chegar às lojas o novo Civic 10ª geração já gerou fila de espera. A rede de concessionários já vendeu, antecipadamente, mais de 2.000 unidades e o modelo deverá emplacar uns 3.000 carros por mês já a partir de setembro. Essa é a expectativa do fabricante.

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Todas as versões já vêm muito bem equipadas com sistema de som, alarme, vidros, travas e retrovisores elétricos, conjunto completo de airbags, freios ABS com auxiliares, direção elétrica e diversos extras agregados ao quesito da segurança.

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O topo da linha (Touring) traz, inclusive, a chave “smart key” com partida e acionamento do ar-condicionado à distância e também uma espetacular câmera de ponto cego instalada no retrovisor do lado direito. Ao acionar a seta para a direita, a tela multimídia de 7 polegadas imediatamente mostra toda a lateral do lado direito do carro, diminuindo enormemente as chances de uma colisão com um motoqueiro, por exemplo. Se você já conhece o Civic, esqueça todas as impressões e vá fundo num test-drive dessa nova geração. Ele evoluiu em todos os aspectos e, provavelmente, causará surpresa até em quem não é fã. (Fotos: divulgação)

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