Desde 2010

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PERSPECTIVAS – Mark Fields, atual CEO da Ford Motor Company, surpreendeu ao afirmar que acredita que, no máximo em 15 anos, “as ofertas globais de veículos eletrificados excederá a dos automóveis movidos a gasolina”.

INJEÇÃO – Coerente com o que diz, Fields também confirmou um investimento de US$ 4,5 bilhões para o desenvolvimento de novos veículos e ampliações de suas fábricas nos próximos cinco anos. Até 2020 a Ford deverá lançar 13 carros inéditos, sendo pelo menos quatro deles, veículos globais puramente elétricos ou híbridos. A marca quer ser a líder entre os elétricos e autônomos.

QUEDA – Não foi surpresa pra ninguém a divulgação pela Fenabrave (federação nacional dos fabricantes) dos baixos números de vendas de veículos novos no Brasil em 2016. A queda foi de 20,1% em relação ao ano de 2015. Foram emplacados exatamente 2.050.327 automóveis, comerciais leves (que englobam picapes e furgões), ônibus e caminhões. Uma marcha à ré de 10 anos, infelizmente…

PENEIRA – Apenas 30% das propostas de financiamentos de carros novos estão sendo aprovadas no Brasil. Além disso, um número gigantesco de pessoas estão endividadas. Não é somente a falta de aprovação do cadastro: o desemprego e a economia cambaleante também são fatores que emperram as vendas.

INCERTEZAS – Mesmo com os “videntes” otimistas de plantão, não dá pra fazer nenhuma previsão de melhora para este ano. A Fenabrave, no entanto, acredita que as vendas voltem a crescer em quase 2,5% em relação a 2016.

OUTRA BAIXA – As 18 marcas filiadas à Abeifa (associação brasileira dos importadores de veículos) comercializaram em 2016, apenas 35.852 unidades. O número representa uma absurda queda de 40,2% em relação a 2015. Segundo Luiz Gandini, presidente da associação, a política restritiva aplicada no Brasil é o maior problema: “Infelizmente, não conseguimos sequer atingir as vendas projetadas em janeiro de 2016 porque, independente da instabilidade político/econômica do país, estamos contingenciados pela alíquota extraordinária de 30 pontos percentuais no IPI e limitados à cota com teto máximo de 4.800 unidades/ano sem a sobretaxa”.