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buru-rodas

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MULTA POR SER RICO – Os absurdos brasileiros deveriam constar no Guiness Book, o famoso livro dos recordes. Não se sabe ao certo quem foi o gênio da lâmpada maravilhosa que inventou o sistema de pagamento de IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores) no Brasil. No país – aonde traficante se vicia, cafetão sofre por amor e prostituta se apaixona – cobra-se, em média, 4% do chamado “valor venal”. Venal vem do latim ´venale´, ´aquilo que pode ser vendido´. Por aqui, quanto mais caro o veículo, mais alto o IPVA.

PELO PESO – Se alguém trabalhou muito e conseguiu, por exemplo, adquirir uma Ferrari modelo F12 Berlinetta (ano 2013 e que custa R$ 2.436.605 na Tabela FIPE), pagará um IPVA de R$ 97.464,20 para poder rodar legalizado durante apenas 1 ano! Nos Estados Unidos e em quase todos os países de 1º mundo na Europa, paga-se um imposto similar ao IPVA com base no peso do veículo. Quanto mais pesado, mais caro. No Brasil, quanto mais rico, mais penalizado.

GENTE – Vítima de um infarto fulminante no último sábado (18/2), o estimado Alberto Ferreira Marinho – um dos mais tradicionais executivos do ramo de seguro automotivo em Alagoas e mais antigo profissional em atividade – nos deixou. Precursor do segmento, tornou-se referência tão significativa no ramo que o seu nome virou destaque até no meio jornalístico, com o “Prêmio Sincor de Jornalismo Alberto Marinho” promovido anualmente pelo Sindicato dos Corretores de Seguros de Alagoas. Por trás de um semblante geralmente sério, havia um amigo querido, sempre atencioso e divertido. //// Paulo Patury Accioly, entupimento de sistema de lubrificação coronariano, já devidamente sanado via ligeira intervenção cirúrgica em São Paulo. Apenas um susto numa revisão de 50 (e poucos…) mil quilômetros rodados. O homem já está zero-quilômetro e disse que voltará à capital paulista no final do ano para correr na São Silvestre!