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Derivado do Polo, sedã Virtus é lançado pela VW

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A Volkswagen do Brasil apresentou à imprensa o Virtus, seu mais novo projeto global e, já na primeira semana de fevereiro, promete iniciar as vendas do modelo na sua rede de concessionários. O compacto chega com a chancela de ´sedã premium´ muito bem adequada ao projeto, já que no segmento, é o mais bem equipado em itens de série e com bom cabedal de opcionais. Já avaliado pelo renomado LatinNcap, o Virtus recebeu 5 estrelas (o máximo permitido nos testes) em segurança para adultos e crianças.

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Preços e versões >> A faixa de preços começa em R$ 59.990 (versão de entrada MSi), passando pela Comfortline (R$ 73.490) atingindo o pico de R$ 79.990 com a configuração Highline. A primeira (MSi) traz motor aspirado 1.6/16V de 4 cilindros com 117 hp de potência máxima e caixa de transmissão manual. As outras duas vêm com propulsor TSi/turbo com 3 cilindros, 128 hp e duas opções de câmbio: manual ou automático de 6 marchas.

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Concorrência >> Pelo padrão do cardápio, o Virtus deverá ter como principais oponentes o Chevrolet Cobalt, Hyundai HB20 sedã, Nissan Versa, Ford New Fiesta, Honda City e, principalmente, o novo Fiat Cronos (versão sedã do Argo), carro que será lançado no próximo dia 7 de fevereiro na Argentina.

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Com exceção do Cronos (que ainda não testei e, portanto, não conheço o conteúdo tecnológico de perto), o Virtus é o mais completo dentre os oponentes, oferecendo, por exemplo, freio de emergência pós-colisão, painel de instrumentos completamente digital e configurável (Active Info Display) além de um fantástico ´manual cognitivo´ desenvolvido em parceria com a gigante IBM. Esse sistema é capaz de – literalmente – responder dúvidas técnicas sobre o veículo, interagindo com o motorista via comando de voz.

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Muito espaço >> Com a distância entre-eixos ainda maior que a do Polo, o Virtus oferece muito espaço para os ocupantes dos assentos traseiros. Ele tem a mesma medida do VW Jetta atualmente vendido no Brasil. Outro destaque é o enorme porta-malas com 521 litros de capacidade para armazenamento de bagagens.

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Dependendo da versão, o assento dianteiro do lado do passageiro tem o encosto 100% rebatível, formando uma superfície totalmente plana para o armazenamento de cargas extras. Com a modularidade dos bancos de trás, é possível, por exemplo, transportar um caiaque dentro do veículo.

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Padrão tecnológico >> De série, esse novo Volkswagen já vem com 4 airbags e o pacote de segurança é excepcional com controle de tração/estabilidade e freios ABS com diversos auxiliares. O conjunto deixa o Virtus grudado ao solo mesmo em condições adversas, como às que o submeti em testes especiais de velocidade e estabilidade na pista de avaliações do fabricante de pneus Goodyear em Americana (SP). O comportamento é similar ao do Polo, afinal, o Virtus também foi desenvolvido na plataforma MQB, a mais moderna da VW na atualidade, que serve também ao lendário Golf.

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A diferença dinâmica entre o Virtus e o Polo é mínima. Em alta velocidade e no limite de uma curva é possível perceber um ligeiro balanço a mais na traseira, afinal de contas, a distância do centro da roda traseira até o para-choques de trás é quase 50% maior que a do Polo.

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Frigir dos ovos… >> Você que gosta do tema automotivo e curte comparar modelos de marcas diferentes, já percebeu que a VW padronizou todos os seus veículos com um desenho sóbrio, limpo e que corteja quase sempre um tradicionalismo até sério demais em termos de estética automotiva. O Virtus (principalmente a parte traseira), na minha opinião, apresenta uma ruptura importante nos traços da marca alemã. Ele é clássico nas linhas, mas muito moderno ao mesmo tempo e deverá incomodar a concorrência. O público brasileiro adora produtos bonitos e com design atraente, do tipo que ´chama atenção dos vizinhos…´ e o Virtus está nessa sintonia.

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Finalizando, destaco a muito bem resolvida ergonomia desse sedã compacto. A posição de dirigir é ótima, com possibilidades de ajustes de altura do banco do motorista, assim como preciosas (e precisas) regulagens de altura e profundidade da coluna de direção. Testando a versão Highline TSi, consegui extrair respeitável consumo de 12,1 km/litro na cidade e 17,6 km/litro em ciclo de estrada. O acabamento interno é honesto, sóbrio e de bom gosto, e como já falei, o padrão tecnológico está anos adiante da concorrência. (Fotos: divulgação)

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