Desde 2010

buru-rodas

Normas de controle de emissões ficarão mais rígidas

Tema sempre em pauta na atualidade, as chamadas “normas de controle de emissões veiculares” ficarão ainda mais rígidas a partir de setembro de 2019. A União Europeia vem determinando quais os níveis de consumo e suas respectivas emissões são os mais adequados (ou menos prejudiciais…) para a saúde humana. O atual método WLTP (World Harmonized Light Vehicle Test Procedure, ao ´pé da letra´ em português ´Mundo harmonizado procedimento de teste de veículos leves´) sofrerá uma evolução este ano, apertando ainda mais essas questões relativas aos motores movidos a gasolina ou óleo diesel.

O assunto certamente também está diretamente ligado à política e ao ´lobby´ em prol dos veículos 100% elétricos ou híbridos, e os novos acordos são duros e serão cada vez mais difíceis de serem cumpridos pelos fabricantes automotivos. Já existem algumas diretrizes e até leis em algumas famosas cidades, como Paris (França) e Bruxelas (Bélgica), por exemplo, que estipulam até a data limite e os perímetros de circulação permitidos – ou não – para o trânsito de veículos a combustão.

O atual método WLTP, a norma Euro 6d-TEMP e o sistema RED (Real Driving Emissions/ Emissões reais de condução) avaliam, dentre vários fatores, a quantidade de partículas e de hidrocarbonetos que vão dos canos de escapamento para a atmosfera. A partir de setembro próximo, quando o Euro 6d-TEMP EVAP ISC for adotado, as exigências ficarão maiores. A sigla “EVAP” vem de ´evaporação´. Isso significa que além dos controles de emissões já conhecidos e avaliados com o motor em funcionamento, as emissões de evaporação de combustível do tanque com o carro estacionado e desligado, também serão monitoradas.

E acredite: além disso tudo, a União Europeia também pretende avaliar as emissões de gases e partículas ao longo da vida útil do veículo. O chamado “FCM” (Fuel Consumption Monitor/ Monitor de consumo de combustível) será um ´atento vigilante´ que terá condições de prever as emissões gerais e a quantidade de combustível que um automóvel comprado hoje deverá demandar por todos os seus anos de uso. (Fotos: Google free royalties)