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O Barão de Drais e os 200 anos da bicicleta!

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A competição mais conhecida, acirrada e popular de um meio de transporte do mundo é, sem dúvida, a corrida de bicicletas chamada ´Tour de France´. Neste ano ela começou em Düsseldorf, na Alemanha, perante uma multidão de espectadores, quase todos também sem a mínima ideia da história por trás da corrida.

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Registro >> No meio deles estava Claude Reynaud, um historiador amador francês que há meio século batalha para defender a memória deste que é um dos mais antigos meios de transporte terrestres – e sem dúvida alguma um dos mais conhecidos e utilizados nos quatro cantos do planeta.

Museu >> Na cidadezinha de Domazan, perto de Avignon, há um museu com peças históricas importantes, algumas até mesmo motorizadas. Por lá, Reynaud vende alguns de seus livros “escritos por simples paixão…”

A primeira bike >> Ele explica que a 12 de junho de 1817 o “Barão de Drais” montou em seu veículo de duas rodas e saiu à rua na região alemã de Mannheim. Esta bicicleta inicial não possuía corrente de tração, que era feita pelos próprios pés do Barão!

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Apresentação >> Karl Drais organizou uma mostra de seu invento no Jardim de Luxemburgo em Paris em 1818 e o resultado foi catastrófico, visto como algo ridículo, caricatural. Mas foi precisamente na França que a máquina ‘pegou’ após o francês Pierre Lallement ter tido a ideia de adicionar um pedal e uma corrente ao invento ´Draisiano´.

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Evolução >> A terceira etapa da evolução da bicicleta foi a colocação de uma grande roda dianteira e uma roda mínima traseira, mas o conjunto resultante não era prático e as quedas, frequentes. Em 1885 as rodas tornaram-se iguais na quarta e última etapa do desenvolvimento da bicicleta. Seu êxito de vendas foi exponencial a partir de 1890, com a invenção do pneu. A partir daí, somente melhorias técnicas em cabos de freios, pedais, correntes, câmbios, etc…

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Dado >> O museu recebe 6.000 visitantes por ano e o único lamento de Claude Reynaud é o fato de não possuir uma bicicleta feita pelo próprio Barão de Drais, já que só restam quatro no mundo, todas em museus nacionais. (Fotos: divulgação)

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