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O Romi-Isetta vai voltar! Agora é elétrico e se chama ´Microlino´

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A escassez de combustível e de matéria-prima para a fabricação de automóveis pós-2ª Guerra Mundial (1939-1945), gerou pelo mundo a produção de carros e motocicletas de pequeno porte, geralmente espartanos e muito econômicos, como por exemplo, os icônicos Citroën 2CV e a moto Honda Super Cub, assim como o lendário Isetta, que mais se parecia com uma bolha ambulante, capaz de transportar duas pessoas.

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Pelo mundo >> Fabricado pelos italianos a partir de 1953, o Isetta logo tornou-se um estrondoso sucesso, tanto pela sua versatilidade e robustez, quanto pela presença estética marcante. De olho nos altos lucros, a Isetta comercializou a licença de fabricação para vários países, dentre eles o Brasil (aonde o carro se chamava Romi-Isetta), Argentina, França, Inglaterra e Alemanha.

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Em território germânico ele foi fabricado e vendido pela BMW sob o batismo de ´BMW Isetta´. Dentre todas as configurações, a alemã foi a melhor delas, já que a BMW melhorou o projeto, equipando-o com um motor mais forte herdado de uma das suas motocicletas.

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Retorno ao mercado >> Agora – 56 anos após a sua descontinuação – o Isetta está de volta, mas, acompanhando a evolução, o modelo, apesar de conservar as diretrizes estéticas da época do lançamento, está bem mais moderno e seguro.

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Fabricado (novamente) na Itália pela empresa suíça Microlino Mobility Systems, o modelo terá propulsão 100% elétrica e deverá custar, no máximo 12.000 Euros, algo em torno de R$ 53.600. O fabricante diz que já tem 100 unidades produzidas e que serão exclusivamente disponibilizadas para test-drive de clientes potenciais e também para a imprensa; mas a firma suíça também confirma pouco mais de 7.000 encomendas do compacto!

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Como será? >> Batizado apenas de ´Microlino´, ele continuará servindo para dois passageiros que terão acesso ao veículo apenas pela porta única da frente. Na parte de trás há um pequeno porta-malas com capacidade para uns 300 litros de bagagens. O projeto foi todo focado em redução de custos de produção. Seu motor elétrico de 20 cv de força é o mesmo que equipa uma empilhadeira.

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Segundo os dados do fabricante, ele é capaz de atingir velocidade máxima de 90 km/h. Quem optar pela versão com bateria de 8 kWh, terá uma autonomia de apenas 126 quilômetros, mas a marca oferece outra unidade maior de 14,4 kWh com autonomia de 202 km. O pequeno veículo começará a ser feito em larga escala ainda em 2018, mas somente será oficialmente lançado em 2019. (Fotos: divulgação Microlino)

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