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Universo paralelo: 570S cupê inaugura uma nova fase na McLaren

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Muito provavelmente você se recorda do icônico modelo McLaren F1, carro esportivo dos anos 1990 que, dentre algumas características especiais, destacava-se por ter o banco do motorista posicionado no centro do veículo. Ele representou o início da carreira da conhecida marca de corridas no ramo de carros esportivos de passeio. Com a apresentação do 570S cupê (ano/modelo 2016), a McLaren inicia um novo ciclo ao revelar o primeiro “filho” da inédita família ´Sport Series´.

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Performance >> Mantendo a tática de ofertar um desempenho eletrizante oriundo de um vasto cabedal tecnológico, a fabricante inglesa entrega no McLaren 570S cupê a sua vasta experiência nas pistas: o bólido acelera da imobilidade aos 100 km/h em 3,2 segundos e crava 200 km/h em inacreditáveis 9,5 segundos!

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O resultado de tanta agilidade vem lá de trás, de uma velha receita britânica para carros esportivos. A mágica está na relação peso/potência de apenas 2,3 quilos para cada “hp”, já que o carro tem uma massa de 1.313 kg e 570 cv. Para completar o impacto de virilidade, o motor V8 de 3.800 cm³ (nomenclatura de fábrica M838TE) doa um torque brutal de 60 kgf.m entre 5.000 e 6.500 rpm.

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Estilo >> Observe que o design desse esportivo está mais para um traço clássico dos anos 1980 do que para um carro atual extraído de um vídeo game, com incríveis arestas aerodinâmicas, por exemplo. O McLaren 570S cupê preserva linhas mais brandas tanto na parte frontal quanto na traseira, mesmo assim, um altíssimo nível de desenho industrial foi incorporado ao projeto. Há diversos ´caminhos´ (verdadeiros dutos) que canalizam o ar para o resfriamento dos freios e do motor.

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Produção mais ampla >> A utilização da fibra de carbono num processo construtivo moderno para carros, possibilita um universo criativo quase sem limites no design, no entanto, seu custo ainda é bem alto. Pensando em comercializar o 570S cupê numa escala um pouco maior, a McLaren decidiu utilizar o alumínio na sua carroceria, mas não fez isso de uma maneira tradicional. A empresa aperfeiçoou um processo denominado de ‘Superform’ (que consegue esquentar e soprar essa liga metálica, moldando o carro de acordo com o projeto do designer) e criou um belo automóvel esportivo sem escândalos estilísticos desnecessários.

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A fibra de carbono não foi esquecida. A McLaren é pioneira no uso desse material. Em 1981, por exemplo, compôs boa parte do seu Fórmula 1 (MP4/1) com esse composto reconhecidamente ultra resistente. O chassi (denominado de MonoCell II) desse novo modelo pesa apenas 80 kg e é totalmente composto de fibra de carbono, chegando a ser 25% mais duro que um chassi de alumínio e com uma margem de resistência até maior do que a do aço.

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Enfim… >> Construído para pouquíssimos felizardos milionários, esse McLaren ainda não teve o preço divulgado pelo fabricante. O capricho para agradar a clientela é grande, com vasto pacote de opcionais e tipos de acabamento interno entre couro, alcântara e também fibra de cabono. Os bancos podem ser mais confortáveis ou de competição do tipo concha. Há um sistema de som com apenas 4 alto falantes, mas existe outro muito mais refinado da Bowers & Wilkins Speaker System Premium com 12 saídas. Os pneus modelo P Zero Corsa são da Pirelli com medidas 225/35/R19 na frente e 285/35/R20 na traseira.

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No mais, todos os aparatos de tecnologia que você conhece atualmente estão embarcados nessa máquina britânica, desde freios ABS com discos de cerâmica e regulador ´Steer´ herdado da F1 até amortecedores eletrônicos a gás, ajuste dinâmico de chassi e direção, etc, etc… Todo o grupo óptico (frontal e traseiro) é composto por LEDs e há espaço para apenas 150 litros de armazenamento de bagagem. O câmbio automático de 7 velocidades Seamless Shift não permite atrasos nas trocas. É bem mais rápido do que qualquer coisa existente no mercado atualmente. Um espetáculo da engenharia. Termino com a filosofia de que no céu não há maquininhas de cartões de crédito. Para quem pode, um brinquedo magnífico… (Fotos: divulgação)

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