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Mercedes ajusta o “GLA” para crescer vendas

 

Nas modificações em sua linha de caminhões, a empresa alemã resume: “As estradas falam, a Mercedes-Benz ouve”. No caso dos automóveis feitos no Brasil, Classe C e CLA, usa caminho assemelhado: “Mercado fala, Mercedes ouve”. Daí, para aproveitar previsão de aumento de consumo, a marca teutônica ajusta o GLA para crescer suas vendas. Automóvel feito em Iracemápolis (SP) ao lado do modelo ´C´, sofreu pequenos acertos em seus pontos de relevo, como o design frontal enfatizando o caráter de robustez do modelo.

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Nova grade com aberturas retangulares, inspirada no GLS, maior da marca, novos para-choques com tomadas para a refrigeração, suspensão antes adotada na versão 250 elevou a altura livre do solo em 30 mm sugerindo visual mais off road. No grupo óptico buscou-se eficiência pela substituição dos faróis de gás xenônio por outros com iluminação em LEDs. Na traseira, grandes lanternas com tecnologia Stardust, aproveitada dos automóveis Classe E. Trato interno, nova tela delgada, instrumentação com ponteiros vermelhos, itens cromados, novos botões. Mecanicamente, mantido o motor 1.6 de 4 cilindros com 156 cv e 25 kgf.m de torque. Na versão 250, cilindrada maior: 2.000 cm³, 211 cv, 35 kgf.m, e na topo da linha (AMG 45 Matic) exuda 381 cv e 47,5 kgf.m, pelo motor 2.0 de 4 cilindros mais potente do mundo. Para mantê-lo no solo, tratamento de suspensão, freios e direção pela AMG. Em todos, o câmbio de duas embreagens e 7 marchas. Muita eletrônica pró-segurança: assistente de curvas; detector de sono; luzes de freio piscando em pulsos nas frenagens de emergência; sistemas Hold para facilitar saídas em subida; de pré-carregamento dos freios em caso de chuva; o estacionador automático sem acionar o volante. Já à venda. Versão com o mínimo a esperar num Mercedes é a Advance. Quanto custa? 200 Style (R$ 158.900); 200 Advance (R$ 175.900); 200 Enduro (R$ 203.900); 250 Sport (R$ 232.900); GLA 45 4Matic (R$ 359.900).

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Zero Km: qual o melhor financiamento? >> Se você quer financiar a compra do seu novo veículo “Zero Km”, uma observação da ´Associação de Compradores Proteste´, talvez seja do seu interesse. Qual o melhor financiamento? Provavelmente, após fazer contas e comparações, você saberá a melhor escolha e, ante a possível economia, se pode buscar um produto superior ou não. Um estudo de campo em praças e bancos indicou diferenças de até R$ 4.500 nos juros de financiamentos sobre veículos ditos ´populares´. A Proteste lista alguns cuidados:

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Medida própria – Antes da compra, simule: quanto o custo da prestação influirá no seu orçamento? E o custo operacional, o combustível, as revisões, os impostos, seguro, estacionamentos? Que valor você pode suportar sem sacrifícios?

Entrada maior – Quanto mais elevado o percentual pago à vista, maiores as facilidades para negociar o saldo com descontos nas parcelas. Se você for financiar diretamente no seu banco, sem a intermediação do concessionário, quando o valor for depositado em sua conta, pesquise e vá ao revendedor para negociar redução de preço e pagá-lo à vista;

Taxa Zero – Desconfie de tal oferta. É inexistente, e os custos com certeza estarão embutidos em algum lugar desconhecido – como o preço sem desconto.

Confira o CET – A sigla significa “Custo Efetivo Total”. Despreze a informação do percentual da taxa de juros, calcule o valor da prestação em diferentes bancos. Pode variar muitíssimo e é a sua referência para chegar ao preço das prestações. O CET é fator fundamental para aumentar ou reduzir o custo das prestações.

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Uma nova picape GM e muito mais >> A General Motors acabou de delinear novo plano para mercados em desenvolvimento. Os com maior expectativa de expansão e lucros são a Índia, Sudeste Asiático e América Latina. É projeto de sobrevivência para a empresa, criando uma nova picape e outros veículos mais. Internamente chamam-no ´GEM 2´, indicando utilizar plataforma global para mercados emergentes. Incentivos e facilidades são oferecidos pelo governo para tornar seu mercado o terceiro do mundo em quatro anos. A GM decidira sair do país após pífia participação no mercado, e a associação permitirá produzir para exportar, em especial para México e América do Sul. Operação de valor impreciso, nele agregado o US$ 1 Bilhão anunciado em 2016 para expandir a operação indiana. Coreia será outra base de produção, exportando para EUA, Sudeste Ásia, Austrália e Paquistão. Na América Latina o Brasil o fará para consumo interno e exportação continental. A nova plataforma supera os projetos E-Car e Ambar, para substituir os carros de base na América Latina, e a sociedade com os chineses, com produção na China e Índia, busca reduzir custos, criar sinergia, economia de escala, fornecedores, processos de marketing e pós-venda. Na AL mudará o atual leque de produtos agregando um utilitário esportivo e mais a nova picape como grande novidade. A operação GM/SAIC pelo projeto GEM 2 quer vender 2 milhões de unidades/ano.

O que vem? >> O Brasil produzirá nova picape entre a atual Montana e a linha maior, S-10. Morfologia focará os participantes do novo segmento, Renault Oroch e pela líder Fiat Toro, a mais vendida do país. O novo GM, com chegada prevista ao final de 2019, terá tração dianteira e opção 4X4. Dado importante: pelo projeto, Brasil também fará nova família de motores de três cilindros, com versões aspirada e com turbocompressor.

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RODA-A-RODA

DE VOLTA – Em terceira tentativa a marca coreana SsangYong voltará ao Brasil. Desta vez representada pela JLJ, empresa da cidade de Salto (SP), responsável pela vinda das chinesas Chery (depois assumida pela controladora) e Rely.

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BREVE – Atuação deverá ser divulgada em setembro e, desta vez, o leque de produtos, anteriormente dedicados a picapes e utilitários esportivos será reduzido. Iniciará com o SUV Tivoli.

TURMA – Dimensões cuidadas, pouco menor ante o recém apresentado JAC T 40 ou Ford EcoSport. Terá 4,19 m de comprimento, motor 1.6 com 127 cv e torque de 16 kgf.m, câmbio manual ou automático de seis velocidades. Mais um integrante no pululante segmento de utilitários esportivos.

E…? – Vendas em 2018, quando do vigor de nova regra para o setor, a Rota 2030. Por ela o setor poderá importar sem o inexplicável ônus de 30 pontos percentuais calculados sobre o IPI.

MERCADO – Sem adicional de imposto não se espere um galope de vendas de carros importados. Porta voz da Kia, maior no setor, é contido no pensar. Avalia: o primeiro ano será de suave crescimento.

NEGÓCIO – Com a assinatura de termo comercial entre a Colômbia e o Mercosul, Toyota Brasil iniciará exportar para o vizinho. Por enquanto Corollas nacionais substituindo os automóveis exportados pelos EUA. De agora em diante o abastecimento do mercado será feito pela Toyota do Brasil, parte do projeto da expansão regional da marca pelo continente.

EFEITO ÔNIX – Avaliação informal quanto a conectividade ser o ponto principal da liderança de vendas pelo Chevrolet Ônix, instou a Ford em aplicar a central multimídia SYNC3 em tela de 17 cm na linha 2017 do Fiesta sedã. Curiosamente, Modelo 2017.

MAIS – Motores Sigma 1.6 de 4 cilindros, 128 cv, transmissão manual de cinco velocidades ou a problemática automática Powershift. Versão de entrada SEL a R$ 66.500 inclui ar-condicionado digital, direção elétrica, rodas aro 15” em liga leve, alarme volumétrico, sensor de ré, controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa e computador de bordo sem o SYNC 3.

EXCEÇÃO – Fiat retirou motor 1.6 do Grand Siena e padronizou aplicação de 1.4. Criou exceção: motor maior mantém-se nos carros destinados à táxi…

DE VOLTA – Mesma marca, depois de diminuir o portfólio de produtos, deixando vagos e ociosos os salões dos revendedores (estes insatisfeitos pela falta de variedade de modelos) fará experiência com o pequeno 500. O Cinquecento está de volta.

TESTE – Reinicia importá-lo do México portando pequenas mudanças nos para-choques apenas para caracterizar nova série. Versão básica: motor 1.4 sem cabeçote Multi Air e sem transmissão automatizada Dualogic. Revendedores dizem preço em torno de R$ 55 mil. Encomenda inicial é de 400 unidades para sentir o mercado.

REVISÃO – Yamaha reedita sua compacta NMAX 160: novas cores e itens diferenciativos como o sistema de variação na abertura de válvulas, freios a disco nas duas rodas, instrumentação digital. Preço sugerido sem frete: R$ 11.700.

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FRUSTRAÇÃO – Colecionadores de Dodges estão frustrados. A maior representante midiática da marca, a futura Procuradora Geral da República Raquel Dodge, com a visita noturna e soturna ao Presidente da República, ao repetir Joesley Batista, já começou falhando no ato e engasgando na explicação… (Os artigos assinados por colaboradores são de inteira responsabilidade dos seus autores. A editoria geral desse veículo, necessariamente, não concorda com as opiniões aqui expressas. Texto desta coluna: Roberto Nasser)