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TT, o adequado esportivo da Audi

A terceira edição do Audi TT continua ascendente em uso e performance. A Audi não se perdeu no caminho de incluir motores grandes no vão do motor, mas dedicou-se a melhor desempenho com uma das matrizes da família 3, o motor 4 cilindros, bloco em ferro, cabeçote  em alumínio, 16 válvulas, turbocompressor e a aplicação de dois sistemas de injeção de combustível: um agindo sobre a cabeça dos pistões, outro no coletor. Com isto, otimiza a produção de cavalos a 230 cv e a 37,7 kgf.m de torque. Com eixo contra rotante para anular vibrações, para acelerar é liso como motor de moto de média cilindrada. Está ligado à uma transmissão automática de dupla embreagem e seis velocidades, com mudanças por sua conta ou pelo motorista, via alavanquinhas sob o pequeno volante de ótima empunhadura.

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É um esportivo compacto com sólida engenharia alemã e intenso uso de alumínio, contendo o peso em 1.335 kg. A combinação permite acelerar da imobilidade aos 100 km/h em 5,9 segundos e cravar velocidade final em 250 km/h. Andei em estrada limpa e lisa. Apesar de ser de tração dianteira, hora nenhuma perdeu a tração, cumprindo as curvas sem sustos, abalos ou inclinações. Se o motor é fiel, educado e responsivo, os freios a disco nas 4 rodas merecem destaquem: demandados, funcionam com brio, complementando a ambiência de rico conduzir. Característica interessante, a instrumentação do painel reproduz desenho de instrumentos analógicos, mas é digital e com capacidade de aumentar seu tamanho ao gosto do usuário. Conta giros segue o caminho aberto pelos MG: em frente ao motorista/piloto.

Audi TT: uma Ferrari para o 3º mundo
Audi TT: uma Ferrari para o 3º mundo

O modelo será ofertado em duas versões: Attraction (por R$ 210 mil) e Ambition (R$ 230 mil) com mais componentes de tecnologia, faróis totalmente em LEDs, seleção de modo de rodagem sobre os grupos mecânicos (motor, câmbio, suspensão e direção) rodas 19” vestindo pneus 245×35. A pretensão da Audi é vender 500 unidades este ano. Número elevado, mas o automóvel tem uma espécie de senso de responsabilidade entre seu conjunto mecânico, o rendimento e a segurança. A meu ver o usuário usufruirá muito mais do pacote dinâmico do Audi se comparado com veículos de preço muito superior, como Maseratis, Ferraris, Lamborghinis, de performance bem mais efusiva, porém, com diferença difícil de ser usufruída. Neste aspecto a relação custo/benefício do TT supera os concorrentes performáticos e mais caros. Na traseira, o aerofólio em chapa de aço se levanta a 130 km/h para auxiliar na estabilidade. Para fomentar vendas a Audi oferece pacote com 50% de entrada e a metade restante ao final do financiamento de 12 x com jutos de 0,99% a.m.

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Salón de Buenos Aires, em junho >> A 7ª edição do Salón del Automóvil de Buenos Aires não se restringirá a atrações para os clientes do país vizinho, mas também oferecerá para consumidores brasileiros. Será uma avant premiére dos automóveis lá construídos e para cá exportados, como também ocasião de mostrar unidades de produção nacional ainda não lançadas aos consumidores do Mercosul. O Salón portenho divide com o Internacional, realizado em São Paulo em anos pares, a exclusividade de mostras oficiais no continente.

Novidades >> De nossa produção, atrações maiores com as marcas francesas: pela Renault, versão final da picape Oroch e apresentação do Sandero em versão RS. Outra, Peugeot, apresentará os modelos argentinos 308 e 408 revistos e melhorados. Curiosamente, Citroën não estará presente. Diz, fará outra ação midiática. Outros argentinos cujo maior mercado será o Brasil, é o Ford Focus, com mudança frontal, ajustes estéticos para marcar a modelia e implementação em eletrônica de serviços e conforto. Característica maior, a grade inspirada no desenho dos ingleses Aston Martin, como já ocorre com o restante da linha de automóveis (Ka e Fiesta) e o utilitário Vito, da Mercedes-Benz, espécie de irmão menor do Sprinter. Steve St Angelo, CEO da Toyota para a América Latina, cortou o barato de quem esperava a presença dos novos Toyota SW4 e Hilux, totalmente renovados e produção prevista para novembro. Mesma conversa, Mark Hogan, ex-presidente da GM no Brasil, ex-vice na Corporation e hoje o único não japonês no board da Toyota, sanou outra dúvida: picape e SUV manterão nomes consolidados na América do Sul, descartando a designação Revo, como ocorre na Tailândia. Para os consumidores argentinos, atrações distantes do mercado nacional como, por exemplo, VW Polo, versão nova, importada da Índia e o Fiat 500L. Nos altos e baixos radicais de sua economia e mercado, é edição da nova série, e será realizada na capital portenha, em sua conhecida área de exposições La Rural, entre os dias 19 e 28 de junho. Imprensa, dia 18.

Iniciativa corajosa, enfrenta a queda de vendas do mercado em razão da situação econômica do país e de medidas restritivas ao comércio internacional, impondo dificuldades oficiais para importação e freio no gasto de divisas. Chegou a ter a realização ameaçada, porém, manteve a coragem, adaptou-se à realidade, reduzindo a área expositiva, dentro da consciência de credibilidade empresarial de ser melhor fazê-lo em escala contida, em vez de cancelar a realização. Já ocorreu com a crise do mercado em 2009, quando o percentual de queda foi menor. Para evitar espaços em branco, a sensação de vazio, ampla mescla: carros conceito; veículos antigos; antigos carros de corrida, os de Turismo Carretera, aqui desconhecidos; Fórmula 1 Argentina; miniaturas; pista para educação de trânsito, etc… Automóveis, especialmente esportivos e de produção restrita, serão um dos pontos altos da qualificada mão de obra argentina, e recentemente permitida. Será atração a visitantes e comerciantes brasileiros, pois tais veículos, são pouco conhecidos no Brasil e sua importação e distribuição enseja negócios. Ingressos a partir de 100 pesos, compráveis na bilheteria ou pelo site www.ticktec.com.ar

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RODA-A-RODA

FUTURO – No Salão de Genebra, a inglesa Aston Martin mostrou um carro conceito como um de seus três próximos produtos: um utilitário com linhas esportivas. Coisa ininteligível, cruzamento de maus resultados genéticos. Motor e parte elétrica, já se sabia, seriam da AMG, parte da aquisição de 5% pela Mercedes das cotas da Aston Martin. Agora, nova informação mais coerente: as duas marcas estudam se a plataforma GLC SUV da Mercedes consegue se moldar para atender aos sonhos da Aston Martin para o projeto DBX.

QUESTÃO – Andy Palmer, Nº 1 da Aston definiu o conceito do produto: “Nossos clientes querem sentar dentro do carro, não no carro…”, criticando a posição superior de dirigir nos SUV.

FICA – Toyota permanecerá líder mundial na produção de veículos, apesar de não superar em 2015 os 10,3 milhões vendidos no ano passado. A opinião é de Mark Hogan, membro do board internacional e encarregado das operações América Latina.

PORQUÊ – Para o executivo, bons resultados mundiais, entesouramento. Não comentados, os abalos diretivos na concorrente Volkswagen e sua queda de  participação no mercado norte-americano. VW vinha acelerando para ultrapassar e assumir a liderança mundial.

AUDI F1 – A renúncia de Ferdinand Piech à presidência do Conselho da Volkswagen, gera movimentos e mudanças internas. Uma delas, extra industrial, pode ser a entrada da Audi no circo da Fórmula 1.

MUDA – Mandão acatado, Piech era contra a ida da Audi à categoria, apesar de todas as vitórias em vitrines de tecnologia, em especial a prova de resistência 24 Horas de Le Mans. Rupert Stadler, presidente, é a favor e diz pensar no negócio. Ano passado ele contratou Stefano Domenicali, ex-diretor de Fórmula 1 na Ferrari, para função incerta e não sabida.

CAMINHO – Entendimentos subterrâneos parecem adiantados. Fonte intrigante diz, o contrato da Red Bull com a Fórmula 1 vai até 2020, porém, com sua patrocinada Renault se encerra ao fim de 2016. E este hiato poderia direcionar o apoio financeiro, considerado argumento de peso.

TEMPO – Verdades não aparecerão logo. Somente em outubro a Volkswagen elegerá novo Nº 1 e só depois, planos, projetos e diretrizes tomarão rumo e forma.

CAMPANHA – Marca mal explorada no Brasil, sem ênfase ao seu comportamento superior, Subaru inicia ação de publicidade focando na peculiaridade de seus donos serem insistentemente apegados à marca.

VISTORIA – Projeto de Lei 1.499 pelo deputado carioca Áureo (Solidariedade/RJ) acaba com as vistorias em veículos. Segundo pretende, defendendo o bolso dos consumidores, vistoria só ocorrerá quando da transformação das características físicas dos veículos. Em transferência de propriedade ou domicílio, não caberá.

CAMINHO – Parlamentar quer dar calço a demanda assemelhada pelo Ministério Público carioca. O PL inicia seu caminhar legislativo das Comissões de Viação e Transportes, e de Constituição e Justiça.

EXPANSÃO – Decisão do governo português sobre a venda de 61% das ações da aérea TAP à brasileira Azul deve sair até o fim de semana. David Neeleman, acionista maior, disse à Coluna manterá o gaúcho Fernando Pinto na presidência operacional e mudará toda a classe executiva nos voos, única reclamação dos clientes brasileiros.

GENTE – Dimitris Psillakis, diretor de automóveis Mercedes-Benz no Brasil, promoção. Presidente da MB Coreia. Incremento à marca no mercado brasileiro motivou o grande passo. OOOO Bill Ford, novo presidente executivo da Ford. Agora, maior responsabilidade. OOOO (Os artigos assinados por colaboradores são de inteira responsabilidade dos seus autores. A editoria geral desse veículo, necessariamente, não concorda com as opiniões aqui expressas. Texto desta coluna: Roberto Nasser)